No encontro, de cerca de uma hora, Dilma analisou os pontos da defesa e concordou com o já preparado até agora, segundo fontes do governo. O prazo de 30 dias dado pelo TCU para que a presidente se explique sobre 13 indícios de irregularidades termina amanhã. O documento será entregue no prazo.
Estão
na linha de frente da elaboração da defesa o advogado-geral da União,
Luís Inácio Adams, e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Ainda
participaram da reunião o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o
ministro da Controladoria Geral da União, Valdir Simão, e os presidentes
do Banco Central, Alexandre Tombini, do Banco do Brasil, Alexandre
Abreu, do BNDES, Luciano Coutinho, e da Caixa Econômica Federal, Miriam
Belchior.
As “pedaladas” consistiram num represamento de repasses do Tesouro
aos bancos oficiais, que precisaram arcar com pagamentos de benefícios
como o seguro-desemprego e o Bolsa Família. O governo alega que a
manobra já ocorria em outros anos, e que o TCU nunca reprovou as contas
de um presidente por conta dessa prática.Quando o TCU definiu o prazo de 30 dias, o relator das contas, ministro Augusto Nardes, disse que a defesa precisa ser assinada por Dilma, e não pelo advogado-geral da União. Adams, por sua vez, diz que são questionadas as contas do governo, e não a pessoa da presidente. Nova reunião está prevista para hoje, quando Dilma deverá decidir se assina as explicações. O TCU deve julgar as contas em agosto. A decisão definitiva, pela aprovação ou rejeição, é do Congresso Nacional.

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