De acordo com a polícia, o menor foi flagrado com uma arma da Polícia Militar, que era usada pelo sargento Santos. Após o assassinato do PM, a arma dele, uma pistola ponto 40, não foi encontrada e a polícia acreditava que ela havia sido roubada pelos atiradores.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, uma pessoa já havia sido conduzida para a delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que não poderá passar mais detalhes sobre o caso, para não atrapalhar o andamento das investigações.
O crime
O sargento Neilton dos Santos era lotado na 11ª Cia da Polícia Militar, em Viana, e estava na corporação há quase 30 anos. Na manhã de sexta-feira, ele seguia para mais um dia de trabalho e, como de costume, passou em um bar em Novo Horizonte, por volta das 6h30, para tomar café e comprar jornal.
No entanto, bandidos armados entraram no estabelecimento e anunciaram um assalto. Ao perceber a movimentação, Santos teria saído do bar, mas acabou sendo perseguido pelos criminosos, que atiraram no policial. Mesmo baleado, o sargento correu por algumas ruas do bairro e acabou morto em um campinho da região. A perícia encontrou dez perfurações no corpo da vítima.
No carro, a perícia encontrou a farda do policial, mas a arma dele não foi localizada. Ainda no local do crime, a perícia encontrou cartuchos de calibres 12 e 380, e um cartucho ponto 40, que pode ter saído da arma do policial.
O corpo do sargento foi sepultado na manhã de sábado. O caixão foi levado em um carro do Corpo de Bombeiros para o cemitério, onde o militar recebeu as honras dos companheiros de corporação, além das homenagens de familiares, amigos e da comunidade.
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