Suspeito de matar segurança de cantor Leonardo cumpriu medida socioeducativa até março

                                        

O jovem preso nesta segunda-feira acusado de matar Marco Antônio Rezende, segurança do cantor Leonardo, cumpriu medida socioeducativa até março deste ano, quando completou 18 anos. De acordo com o subcomandante da 15ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de Goiânia, capitão Daniel Freire Rezende, João Marcos Caetano Oliveira ficou seis meses internado em um centro de internação de menores do município. Ainda segundo o subcomandante, o jovem é suspeito de envolvimento em 26 homicídios, a maioria deles cometido quando ainda era menor. A Polícia Civil, no entanto, não confirmou a informação. O suspeito, que foi autuado em flagrante, será ouvido na Delegacia de Investigação Criminal (DEIC) de Goiânia nesta terça-feira.   João Marcos Caetano Oliveira foi preso nesta segunda-feira na região do Parque Industrial João Bráz, em Goiânia. A Polícia Militar chegou até o suspeito após uma denúncia anônima de que um foragido da justiça estaria em um veículo Ford Fiesta vermelho na região. Os policiais localizaram o carro em frente à casa de João Marcos, que tentou fugir pela porta dos fundos no momento em que notou a presença dos agentes. O rapaz foi capturado a poucos metros do local. Segundo a polícia, o suspeito portava uma portava uma pistola calibre 380.- Nós o procurávamos desde maio, pois havia um mandado de prisão expedido contra ele. O suspeito é ligado ao tráfico de drogas no bairro Forteville, Região Oeste de Goiânia, onde existe uma guerra de facções - contou o capitão Daniel Freire Rezende, subcomandante da 15ª CIPM.Dentro da casa, também estavam a sogra, a namorada e a cunhada de João Marcos. Segundo a Polícia Militar, a sogra tentou fugir com mais de 100 munições dentro de uma bolsa. Além disso, foi encontrada uma outra pistola com a namorada do suspeito, de 17 anos. Contra a jovem, também havia um mandado de apreensão. Os quatro foram presos em flagrante por porte de arma de fogo e munição.   Segundo o subcomandante, João Marcos foi preso três vezes desde o ano passado pela 15ª CIPM - em junho e novembro de 2014 e nesta segunda-feira - portando oito armas de fogo no total. Segundo ele, o suspeito negou envolvimento na morte de Marco Antônio Rezende, alegando que estava na cidade de Palmas, em Tocantins, no dia do crime.